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ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA E DESIGULDADE

  • Amir Khair
  • 20 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Em matéria do Jornal Valor Econômico, desta segunda-feira (20/05), foram divulgados dados de estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV) que apontam para o aumento da desigualdade de renda no mundo do trabalho.

A partir dos microdados da PNAD Contínua (IBGE), o estudo apontou que o Índice de Gini da renda do trabalho domiciliar per capita atingiu neste primeiro trimestre o seu maior patamar, desde o início da série histórica, com 0,627. Também, indica que a desigualdade aumentou pelo 17º trimestre consecutivo.

O Índice de Gini mede a distância entre as maiores e as menores rendas, quanto mais próximo de 1, maior é o grau de desigualdade. O Índice pode ser aplicado aos domicílios como ao mundo do trabalho, como é o caso destacado.

A ampliação da desigualdade no mundo do trabalho é reflexo da continuidade das altas taxas de desemprego e da precarização das relações de trabalho, que acabam por impactar mais naqueles da base da pirâmide social.

O primeiro trimestre deste ano fechou com uma taxa de desocupação de 12,7%, o que representa 13,4 milhões de pessoas. As informações da PNAD Contínua, no primeiro trimestre de 2019, apontam que a taxa de subutilização do país foi de 25%, o que representa 28,3 milhões de pessoas, a maior da série iniciada em 2012.

Ainda neste início da semana, as projeções de crescimento para este ano da pesquisa Focus – Banco Central, tiveram a 12º queda consecutiva, ao cair de 1,45% para 1,24%.

Os indicadores da economia brasileira, menos que refletir uma mera posição pessimista, apontam o fracasso da Política Econômica adotadas desde 2015, focada nos cortes de despesas públicas e de direitos trabalhistas e sociais. Sem sair da estagnação econômica, o País se torna cada vez mais pobre e desigual.

Nos últimos anos, o País patina nesta agenda do Mercado, que a cada passo, como a PEC do Teto do Gasto Público e da Reforma Trabalhista, aponta para um futuro promissor, mas que a cada fracasso exige mais uma Reforma para chegar a este futuro que nunca vem. A bola da vez é a Reforma da Previdência, e o Ministro da Economia já aponta para desvinculação dos gastos na Saúde e Educação, nas privatizações indiscriminadas e na desconstrução do Pacto Social expresso na Constituição de 88.

Derrotar a agenda Reformista é dar uma chance de futuro para o Brasil.


 
 
 

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