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CONTINUÍSMO OU MUDANÇA?

  • Amir Khair
  • 10 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Os arautos do mercado financeiro fazem análises políticas que servem aos seus interesses. A frase de ordem para as eleições deste ano é: "populismo ou reformismo"? Candidatos populistas levariam o País à desgraça, enquanto candidatos reformistas modernizariam o País e agiriam com responsabilidade fiscal promovendo reformas e privatizações.

Fato é que vão completar dois anos e meio em 2018 e o fiasco da sua política econômica está aí para todos verem. Não recuperaram a queda da atividade econômica, apesar da forte contribuição da agricultura, que bateu recorde de produção, e pode contar com preços internacionais excelentes para o agronegócio, que foi o carro-chefe do pequeno crescimento do País. Sem a contribuição desse setor, adeus crescimento. Além do que, a inflação seria bem mais alta e, com ela, os juros Selic.

Quanto à questão fiscal, o malogro é maior ainda, pois só se preocuparam em conter as despesas sociais e tomaram uma surra da perda de arrecadação devido à crise que não conseguem combater. Não souberam ou não quiseram enfrentar o componente juros, que torra meio trilhão de reais todo ano.

Já os que se opõem a esse governo propõem mudanças. Mas quais? Só ficar criticando a política da quadrilha do Planalto pouco acrescenta. A população já conhece. Há que ter visão estratégica sobre que País que se quer e como chegar lá.

Para mim, tudo começa por reconhecer que o problema central a atacar é a retomada do crescimento econômico. Como? Dando estímulo ao consumo das famílias, que representa cerca de 2/3 do Produto Interno Bruto. Nos Estados Unidos, sao 70% e, no mundo, constitui normalmente acima de 50%. A China (que, no passado, priorizou o investimento como carro-chefe) virou para o consumo. Afinal, só 300 milhões de chineses estão no mercado de consumo. Nos próximos anos vão entrar um bilhão.

Consumo depende de massa salarial e, esta, de nível de emprego e salário. Como em crise é difícil melhorar rapidamente essa massa salarial, a melhor alternativa para aproveitá-la é reduzir o custo dos produtos e serviços que ela necessita. Como venho repetindo, nesse ponto o País tem uma vantagem a ser explorada, que é o sobrepreço do crediário, que mais do que triplica o preço à vista pelo uso preferencial da classe média e de menor renda que é o cheque especial e o cartão de crédito. Do que depende a redução dessas taxas? Do governo ordenar ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal que baixem dos atuais 300% para 50%. É possível, viável e não depende do Congresso. É claro que não neste governo de banqueiros. É para 2019.

"Bóra", em frente!


 
 
 

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