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ELEIÇÕES 2018 – "PROPOSTAS"

  • Amir Khair
  • 27 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Enquanto se discutem nomes, pouco aparece sobre propostas para recuperar de forma significativa o crescimento econômico e melhorar as condições de vida da população, com melhor distribuição de renda, geração forte de empregos e controle da inflação.

Faltam propostas claras no debate, principalmente que confrontem as deste governo, que são originárias do mercado financeiro, do agrado do grande capital e queridas pela elite. São de caráter ortodoxo e neoliberal defendidas pela Direita e pela Centro-direita, que constituem em dar toda razão àquilo que o mercado financeiro costuma pregar, que é a aprovação de reformas (principalmente da Previdência Social), privatizações, redução do papel do Estado na economia, redução das despesas sociais e independência do Banco Central para praticar a Selic que considera compatível para atingir a meta de inflação. O crescimento econômico seria uma consequência dessas políticas.

Uma proposta alternativa a essa, que pode ser defendida pela Esquerda é priorizar o crescimento econômico, puxado pelo consumo das famílias. Esse consumo sempre representou entre 60% e 65% do PIB, sendo o carro-chefe do crescimento. Em 2016, a formação do PIB foi: Consumo 64,0%, Despesas do Governo 20,2%, Investimento 15,4% e o Fator Externo (Exportação menos Importação) 0,4%.

Para potencializar o consumo das famílias há que aliviar o orçamento doméstico da pesada carga tributária que incide sobre o consumo, cerca de 40% e a atrocidade dos juros do crediário, atualmente em 140%. Para quem usa o cartão de crédito a taxa está em 350% e, para o cheque especial, 296%, que são as duas principais modalidades em uso pelos consumidores.

Algumas financeiras, como a Crefisa, por exemplo, que patrocina o Jornal Nacional e Domingão do Faustão, praticam taxas acima de 1000%!

É um verdadeiro assalto à mão armada na população que mais depende de crediário para efetuar compras. Assim, propostas que visem a redução dessas taxas de juros do crediário permitiriam para a mesma massa salarial que o consumidor possa adquirir muito mais bens e serviços do que atualmente. Apesar disso, fato é que até hoje nenhum presidente atacou a agiotagem que macula o País.

A redução do custo no crediário gera aumento vigoroso e saudável da atividade econômica, melhorando o ambiente econômico e social pela geração de emprego e renda.


 
 
 

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