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LULA A AMEAÇA

  • Amir Khair
  • 14 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

A grande incógnita para a próxima eleição é se Lula será ou não candidato. Caso não seja por ficar impedido a esquerda corre sério risco de perder a disputa eleitoral para algum candidato que vá dar continuidade à política comandada por este governo do PMDB/PSDB, mas sob outra roupagem que dissimule a continuidade.

Vale recordar o sucesso do governo Lula. No campo fiscal herdou uma dívida líquida de 60% do PIB e a reduziu ao final do seu governo para 38% do PIB. O crescimento econômico foi em média de 4,0% ao ano. Adotou políticas sociais e de inclusão que elevaram em cerca de 40 milhões a população da classe C, especialmente através de aumentos reais do salário mínimo e pela criação do crédito consignado. Liquidou com a dívida com o Fundo Monetário Internacional e obteve o grau de investimento pelas agências internacionais de classificação de risco. Atravessou a grave crise internacional de 2008 e deixou o governo em 2010 com crescimento econômico de 7,5%.

Saiu com popularidade de bom e ótimo de 80%. FHC 26% e Dilma 13%. Temer está com 9%, o mesmo de Collor.

Apesar da intensa campanha contrária Lula segue liderando as pesquisas de intensão de voto para presidente. Segundo a Vox Populi de início de agosto Lula é considerado o melhor presidente que o Brasil já teve para 55% dos brasileiros; 58% o consideram bom administrador; 65% que é trabalhador; e 61% dizem que a vida melhorou nos governos do PT. Essa a ameaça que paira sobre seus adversários.

Em 2018 estarão em disputa a continuidade dessa política econômica e social e outra que propõe ativar a economia pela redução dos juros e fortalecimento do poder aquisitivo das classes média e de menor renda e políticas de inclusão social.

O cenário na vizinhança da disputa vai depender da situação do emprego, da inflação e do clima social no País.

Creio que a eventual recuperação econômica ainda se ocorrer será tímida e de pequeno impacto social o que fortaleceria a vitória de mudanças contra o status quo da continuidade da atual política.

Por fim, há que considerar o impacto político das atuais e novas investigações sobre corrupção no País. Palocci já causou profunda apreensão no PT. Muita água ainda vai rolar por baixo da ponte.


 
 
 

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