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ELEIÇÕES 2018 – COMO VOTAR

  • Amir Khair
  • 17 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Começam a se movimentar as peças do tabuleiro das eleições de 2018.

No Congresso, os parlamentares buscam vantagens para evitar o fracasso da reeleição com propostas indecorosas como os R$ 3,6 bilhões (!) para financiamento público de campanhas.

Como potenciais candidatos a presidente da República despontam entre outros: Lula, Ciro Gomes, Alckmin, Dória, Bolsonaro e Marina. Em quem votar? Eis a questão.

Creio que mais importante do que a pessoa a ser escolhida seja o projeto a ser defendido para retomar o crescimento econômico e o bem-estar social.

Vejo dois projetos em disputa: a continuidade do projeto atual defendido pelo governo Temer cuja mola motora são as reformas visando obter apoio das empresas para retomar investimentos e outro cuja mola motora é a retirada/redução das barreiras que travam o consumo das famílias.

Ambas visam a retomada do crescimento, mas com estratégias diferentes.

Embora o investimento seja importante componente para o crescimento, seu impacto para a composição do PIB é de apenas 18%, sendo que dessa fatia cerca de 14% é feito pelo setor privado e, 4%, pelo setor público.

Ora, em vez de crescer seus investimentos, as empresas estão reduzindo-os, pois não vêem perspectivas de crescimento do consumo e estão com elevada capacidade ociosa. Quanto ao setor público os investimentos encolhem, pois a "PEC do teto" os sacrifica diante do custo da máquina pública.

O projeto de destravar o consumo me parece mais adequado. O consumo das famílias sempre representou mais de 60% do PIB e se encontra travado principalmente pelo crediário, que é caro, com taxa média de juros de 140% ao ano. Ou seja, se o preço à vista é 100, pela compra via crediário acaba ficando em 240 (100 mais 140 de juros). Reduzir essa trava amplia o poder de consumo, para a mesma massa salarial da economia.

Resta ver se a decisão política do novo governo vai atacar essa questão e enfrentar a reação do mercado financeiro ou se vai fazer continuar o que sempre prevaleceu, não importando qual o governo de plantão.

Essa me parece ser a questão central: ou se enfrenta o poder dos bancos ou se reduz como agora direitos sociais, via reformas.


 
 
 

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