NÃO SERÁ DE ESTRANHAR
- Amir Khair
- 24 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
É estarrecedor ver o País afundar nessa profunda recessão, cuja origem vem do fracassado governo Dilma e que continuou ladeira abaixo com a quadrilha do PMDB de Temer.
O País está entregue na mão de bandidos perigosos bem trajados, que urdem e executam golpes contra a população, usando o falso argumento da necessidade de aprovar mudanças nas leis que retiram direitos da população.
Duas reformas vêm para ampliar o lucro das empresas às custas da população: da Previdência Social e do Trabalho.
A primeira tem um argumento oculto, que é sua finalidade principal: deslocar pessoas para a previdência complementar, que é uma pérola no lucro do mercado financeiro. Interessante que nada se fala sobre isso! Só do rombo fiscal (quando pode ser combatido com gestão), que sempre foi
péssima.
A do Trabalho vem para gaudio de empresários que desejam ampliar seus ganhos às custas de arrocho salarial sobre seus trabalhadores. É a teoria da "redução de custos para ampliar lucros e propiciar maior retorno ao capital". A falha nessa teoria é que isso tem troco. Ao reduzir custos em cima da mão de obra, corre-se o risco de perder bons e experientes funcionários, piorar o ambiente de trabalho e, reduzir em seu
conjunto a massa salarial disponível para consumo. Isso atinge o faturamento das empresas, reduzindo seu lucro, ampliando o desemprego e aumentando a tensão social.
O saldo dessas reformas é a paralisia da economia que ou afunda ou anda de lado, como nesses três anos. Isso já foi constatado no mundo, onde a Europa sofre com o desemprego, tenta conter a imigração e o ambiente
social se deteriora. O resultado é a derrota nas eleições do governo independentemente da tendência ideológica. É a população manifestando sua contrariedade com o governo de plantão. O mesmo se dá aqui com o comando do País usurpado pela quadrilha do PMDB, partido que sempre ocupou o poder após a ditadura militar.
Não será de estranhar, portanto, o fracasso do PMDB e seu principal aliado, o PSDB, nas eleições de 2018, bem como de recuperação no pleito das esquerdas e crescimento da extrema direita.




Comentários